Dois moradores de rua morrem em SP na madrugada mais fria do ano
Causas das mortes ainda não foram confirmadas, mas há suspeita de hipotermia.
Um corpo foi encontrado na Rua General Jardim, na região Central. Outro na Av. do Rio Pequeno, na Zona Oeste.
Para o Padre Júlio Lancellotti, da Pastoral do Povo da Rua, a falta de marcas de violência indica que as mortes têm relação com o frio. “No IML nunca dizem que a causa da morte é hipotermia. Vão encontrar alguma outra patologia. Mas isso aconteceu justamente na madrugada mais fria do ano”, afirma.
O homem encontrado no Rio Pequeno foi identificado como Marciano da Silva Correia, de 34 anos. Ele era pai de 4 filhos. Segundo amigos, Marciano tinha problemas com álcool e sua mãe tentava convencê-lo a sair da rua. O outro homem com idade entre 22 e 24 anos ainda não foi identificado.
Acolhimento de moradores
Em nota, a Prefeitura de São Paulo afirmou que 326 pessoas foram acolhidas, por meio da Coordenadoria de Pronto Atendimento Social (CPAS), na madrugada desta segunda. A pasta afirmou que oferece atendimento 24 horas para pessoas em situação de rua.“Desde o dia 17 de maio a Prefeitura de São Paulo intensificou o atendimento à população em situação de rua da capital com o início do Plano de Contingência para Situações de Baixas Temperaturas – 2018.
A ação segue até o dia 30 de setembro e será reforçada sempre que a temperatura atingir o patamar igual ou inferior a 13º, ou sensação térmica equivalente”, diz a nota.
Segundo a Prefeitura, dois abrigos emergenciais serão abertos, um na região central, com 100 vagas, e outro na Lapa, com 80 vagas. Essas vagas serão acrescentadas às outras mais de 14 mil já existentes nos Centros de Acolhimento.
Fonte: G1
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