quinta-feira, 10 de março de 2011

Cientistas descobrem acidentalmente uma possível cura para a calvície


A chave é o bloqueio do hormônio do estresse, que provoca queda dos cabelos com avanço da idade


A eterna luta dos homens contra a calvície pode estar perto do fim com uma descoberta completamente acidental ocorrida na Universidade da Califórnia (UCLA). Cientistas que pesquisavam a relação entre o estresse e o trato gastrointestinal em ratos acabaram encontrando um composto que fez os pelos dos roedores crescerem novamente a taxas muito rápidas.

Os ratos foram geneticamente modificados para tornarem-se mais estressados do que o normal – eles produziam altas taxas de um hormônio chamado CRF (fator liberador de corticotrofina, na sigla em inglês). Conforme envelheciam, as cobaias estressadas começavam a perder pelos nas costas.

Foi aí que os pesquisadores passaram a aplicar um composto chamado “astressin-B”, que bloqueia a ação desse hormônio – importante salientar que nenhum deles estava pensando em calvície. A princípio, nenhum efeito foi notado e eles resolveram aumentar a dose durante cinco dias.

Três meses depois, quando os pesquisadores voltaram para fazer mais testes, aconteceu a surpresa: os cientistas não conseguiam distinguir as cobaias estressadas das outras, já que todos os ratos estavam completamente peludos.

Estudos posteriores comprovaram a relação entre o bloqueio do hormônio com o crescimento dos pelos. O que mais espantou os pesquisadores foi que apenas uma dose diária durante cinco dias foi suficiente para fazer os pelos crescerem e se manterem por quatro meses – o que é bastante considerável para um animal cujo tempo de vida médio é de dois anos.

Para os calvos, isso realmente pode significar uma chance de cura, já que o mesmo CRF é encontrado na pele humana.

“Isso pode criar novas formas de tratar a queda de cabelos em humanos através da modulação dos receptores do hormônio do estresse, especialmente a queda provocada pela idade e pelo estresse crônico”, disse o professor de medicina da UCLA Million Mulugeta.

Fonte: PopSci

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