quinta-feira, 10 de maio de 2018

POLÍTICA

ARMAS & ROSAS                                           POLÍTICA                           10 DE MAIO DE 2018
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Toffoli arquiva inquérito que investigava Lindbergh Farias por envolvimento em fraude no Fundo de Previdência

Inquérito investigava se o senador tinha envolvimento em fraude no Fundo de Previdência em Nova Iguaçu, quando foi prefeito da cidade. Toffoli seguiu parecer da Procuradoria Geral da República.       

                                                                                                                                                                     O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o arquivamento de inquérito que apurava desde 2013 o envolvimento do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) com fraudes ao Fundo de Previdência dos Servidores Municipais de Nova Iguaçu (Previni). Na época das supostas irregularidades, Lindbergh era prefeito da cidade.                                                                                                

 Na decisão desta quarta (9), Toffoli seguiu parecer da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que não viu indícios suficientes contra o senador para continuidade das investigações. Segundo ela, há elementos de fraudes no fundo, mas sem comprovação de envolvimento do parlamentar.

Em 2013, Toffoli chegou a quebrar os sigilos bancário e fiscal do senador, no período de janeiro de 2005 a dezembro de 2010, época em que ele era prefeito. Mas nenhum indício foi encontrado, segundo a Procuradoria.



        Em 2013, Toffoli chegou a quebrar os sigilos bancário 
         e fiscal do senador



As suspeitas iniciais eram que a fraude pudesse ter atingido cerca de R$ 350 milhões. Os fatos chegaram a ser investigados por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal de Nova Iguaçu.

Em nota, Lindbergh chamou a acusação de "irresponsável". "Não há como recuperar os danos causados por uma acusação falsa e irresponsável, que depois de cinco anos foi finalmente desmoralizada e arquivada, confirmando minha inocência, com base na lei e nas provas."

O senador responde ainda a outros dois inquéritos no Supremo. 
Um deles é referente a delações da Odebrecht sobre sua gestão em Nova Iguaçu. O outro, é um desdobramento da Lava Jato, aberto em setembro do ano passado pelo ministro Celso de Mello, e corre em segredo de Justiça.


Raquel Dodge da PGR

Raquel Dodge, (foto a esquerda) diz que "não viu indícios suficientes contra o senador" para continuidade das investigações. Segundo ela, há elementos de fraudes no fundo, mas sem comprovação de envolvimento do parlamentar.

Com informações do G1

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